Desejos fortes amplificam-se e tornam-se cimento.
Conscientes da necessidade que tínhamos de nos conhecermos melhor a nos próprios e ao cargo que desempenhávamos partimos para a nossa sede com uma mochila quase vazia na esperança de que no regresso esta estivesse completamente cheia de memórias e ensinamentos.
Ao chegarmos, pela noite, tivemos como primeiro desafio o desenvolvimento e aprofundamento do nosso empreendimento. Estabelecemos, juntamente com os nossos chefes, datas e locais e alimentámos os nossos objetivos e desejos para o decorrer deste ano. Após esta reunião, de certa forma divertida, partirmos para um momento de maior introspeção pessoal. Utilizámos a música, tão presente na vida de um pioneiro, para nos unirmos e percebemos que teremos sempre alguém ao nosso lado que nos dê a mão.
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De seguida cada um de nós seguiu o seu rumo deparando-se com um conjunto de questões sobre nós, sobre a nossa comunidade e sobre aqueles que nos acompanham numa liderança aos pares. As respostas a estas perguntas foram partilhadas num ambiente calmo onde a luz consistia na cor da chama de pequenas velas que foram alimentadas por uma vela de grandes dimensões numa metáfora perfeita. Com isto, conhecemos o nosso “eu” e o dos outros, falámos das nossas seguranças e medos, dos sonhos e objetivos; e procurámos crescer uns com os outros.
No dia seguinte tivemos durante a manhã, as nossas formações onde podemos conhecer os diferentes tipos de liderança, as características de um líder e a forma correta de atuar com os nossos elementos. Quando a atividade acabou, no início da tarde, soubemos que a nossa comunidade seria o lugar onde habitariam as nossas histórias e que no final deste ano teríamos paredes fortes e um teto que nos abrigasse. Porque desejos fortes amplificam-se e tornam-se cimento.