É preciso parar. Respirar. Contemplar. Mas voltar sempre à ação. O regresso ao ativo de uma Agrupamento é sempre assim: enérgico, cheio de expectativas, com emoções à flor da pele. E com tantas, tantas, tantas perguntas para ver respondidas. Renovam-se os sonhos, multiplicam-se os desejos bons e, com magia, conseguimos tocar o Universo. Assim, sem medo!
Este ano, o Agrupamento 317-Alverca assinalou o regresso oficial às atividades com um dia inteiro de dinâmicas para todas as secções, que foram acompanhadas, de perto, por um novo amigo. O nome dele é Oz. E o seu reino é o Reino Esmeralda. Misteriosamente, Oz conhecia bem as questões, indecisões, previsões e expectativas que pairavam no ar: entre crianças e jovens e adultos também. É que os recomeços também têm destas coisas: há medos, há receios, há novos desafios para, devagarinho, agarrar. Qual será o meu Bando? Quem será o meu Guia? Serei Secretário ou Tesoureiro? Qual a minha Equipa de Animação? Que aventuras irei viver com a minha Equipa? Que caminhada farei? Que Homem-Novo serei?
Era dia 28 de setembro. Muitas respostas foram dadas. Mas tantas outras perguntas surgiram. Decidiram-se algumas coisas mas, primeiro, em Bando, Patrulha, Equipa e Tribo, os elementos foram postos à prova. Oito vezes. Com oito Maravilhas. As do Método. Num percurso que se desenhou, por diversas vias, no Jardim José Álvaro Vidal, em Alverca. À medida que foram completando os desafios, avançavam, por secção, rumo a um caminho amarelo. Com ansiedade e determinação. Como, já sabemos, tudo é possível, basta acreditar, o caminho apareceu mesmo. Magicamente desenhado, num amarelo brilhante e cheio de energias positivas. Em exclusivo, foram convidados a percorre-lo os elementos que, este ano, assumem um novo compromisso, numa nova secção. No seu topo, lembrando o cume de uma montanha muito alta que só conseguimos chegar depois de uma longa caminhada, os agora noviços gritaram por desejos. Uns mais altos do que outros. Mas sempre determinados e em representação de tantos outros que, por agora, guardamos apenas no coração. A descida, do tal topo-que-lembrava-o-cume-de-uma-montanha-muito-alta, foi auxiliada pelas novas referências, da secção que os recebia.
Estavam completas as passagens dos elementos. Mas os desafios não ficaram por ali. Com as secções agora completas para o novo Ano Escuta, registaram fotograficamente aquilo que os caracteriza, através de elementos que foram encontrando pela cidade. Oz apelou à imaginação e criatividade para que cada secção registasse: o número da Unidade, a cor da sua secção e a simbologia da mesma. E como ele está sempre de vigia, todos fizeram tudo com a maior alegria!
Antes da Celebração Eucarística, vivida em Agrupamento, brincamos às raspadinhas. Resultado dos prémios que foram alcançados durante os jogos do dia. Cada secção recebeu o número de raspadinhas correspondentes ao número de Animadores que, este ano, integra a sua Equipa de Animação. Num ápice, foram desvendadas.
Oz, o anfitrião, deixou ainda outra missão: guardar num frasco da Secção todos os sonhos, projetos e ideias dos seus elementos.
E não é que as coisas felizes fazem-nos mesmo voar?
