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Para além do 55 e do 317, existem milhões de outros números diferentes!



A Maria Rita é tímida. Resguardada. Gosta da sua zona de conforto. Sabe estar nela. A Maria Rita nunca pensou “ser guia”, muito menos “guia de Expedição”. Nem sempre é confiante ou determinada. Mas consegue sempre ser responsável, organizada, motivadora. Não imaginava era que, para este ano escutista, a missão que lhe ia ser confiada, podia ser ainda maior.


Em novembro de 2018, a Maria Rita foi escolhida para representar a II Secção do Núcleo Solarius no Encontro Regional de Guias (ERG), que se realizou em janeiro do presente ano. Como se isto não bastasse, e mesmo sem estar nos seus planos, arriscou candidatar-se para representar os Exploradores da Região de Lisboa no Encontro Nacional. Pergunta, hoje, com naturalidade, “já que estava ali e tinha essa oportunidade, porque não dar esse passo em frente?”. Conquistou essa oportunidade. No seu modo tímido e resguardado. Mas com dedicação e empenho. Já fora da sua zona de conforto. Mas, ainda assim, sabendo estar nela.


A atividade decorreu a 18 e 19 de maio, no Liceu Passos Manuel, em Lisboa. "Envolves-te? Deixa-te envolver!" era o tema em consulta. A ligação entre o Escutismo e a Sociedade esteve em destaque – “discutimos vários pontos sobre este assunto, mas o que mais me chamou à atenção foram perguntas como: será que a minha cidade sabe que tem um Agrupamento de escuteiros? Será que percebe a nossa missão e compreende os valores do escutismo?”.


À Maria Rita juntaram-se perto de 250 guias de todo o país e ilhas. A troca de experiências e visões foi inevitável. A diversidade do escutismo, de vivências e de opiniões era visível. E, apesar das “dúvidas e medos iniciais”, tudo isto permitiu que a Maria Rita aprendesse: “a confiar em mim mesma, guiando da melhor forma os meus semelhantes e, como é óbvio, perder aos poucos a minha timidez”. Como é óbvio. A experiência, que começou em novembro de 2018, quando a Maria Rita passou a primeira fase de eleições para chegar, depois, ao Encontro Nacional de Guias, é agora apelidada de “única”. A Maria Rita explica: “Cresci como escuteira e como pessoa. Sem dúvida que se eu tivesse oportunidade para participar numa experiência assim, eu não iria perder. Para além de ter conhecido escuteiros marítimos a aéreos, partilhei as minhas opiniões, aprendi mais, aperfeiçoei a minha maneira de liderar e conheci maneiras novas de o fazer”.





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