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“O Escutismo é das poucas coisas boas que há para os jovens”

Nome: Maria de Fátima Santos Ferreira Morais

Data de Nascimento: 14 de março de 1963

Profissão: Professora de Matemática

Sonho: Não haver guerra em sítio algum

 

Fátima Morais é mãe, catequista e professora. Iniciou a sua vida religiosa no Sobralinho, local onde morava. A sua catequista, e principal imagem de referência na fé, foi Prazeres Santos Cardoso Ferreira, a sua mãe.



Aos 18 anos, por necessidade da Paróquia, Fátima tornou-se catequista, aprofundando desta forma, cada vez mais, a sua fé. Esclarece qualquer dúvida que tenha e procura sempre novas informações para os seus ”meninos da catequese”.


Depois de casar, interrompeu a atividade,retomandomais tarde, já em 2002, quando começou a morar em Arcena. Na época, a catequese acontecia em pequenas salas improvisadas na Igreja de São Pedro, que não chegavam para toda a Paróquia, por isso, os grupos estavam dispersos por Alverca.Enquanto uns frequentavam a catequese na Igreja, outros, como era o caso das crianças que residiam no Bom Sucesso, tinham em lojas ou garagens. Para além da falta de espaço, as crianças e jovens de Arcena nem sequer tinham quem lhes desse catequese. A pedido do Padre José Maria, mais uma vez por necessidade da Paróquia, Fátima pegou nesse grupo e retomou a atividade da catequese.



“A estrada percorrida”


Enquanto professora, sempre teve os seus alunos como referências da juventude. E, curiosamente, foram eles que lhe deram a conhecer o movimento que hoje já faz parte do dia-a-dia da sua vida – o Corpo Nacional de Escutas.“O Ruben Mendes, atual Tesoureiro do Agrupamento, era meu aluno. Era impecável e dava-se muito bem com todos os colegas”, começou por explicar. Foi a ele que Fátima perguntou, pela primeira vez, “como se resume o Escutismo”. Ruben respondeu: “em três grandes vertentes do amor: a Deus, à Pátria e ao próximo”.


A explicação foi decisiva para Fátima inscrever os filhos no Agrupamento. Hoje, agradece ao escutismo, que vê como “das poucas coisas boas que há para os jovens”, a forma como influenciou positivamente o desenvolvimento pessoal, a responsabilidade e a fé dos seus filhos, José Carlos e Beatriz Morais, ambos atuais Animadores do 317-Alverca.


“Exemplos que dão vida”


Em 2014, Fátima Morais começou a dar catequese aos escuteiros do Agrupamento, na sede do mesmo. Das sessões de catequese a participar em alguns momentos das atividades de todas as secções, foi um pulinho. Descreve as atividades como “sentidas, que enchem o coração”, não conseguindo nomear uma favorita.

Todas a surpreenderam pela positiva pela capacidade de tantos jovens ouvirem a Deus.


Por, ao longo desta caminhada que já soma 50 anos, ser um exemplo a seguir, pela sua melhor vontade, pela procura incessante para dar mais, pela sua iniciativa e pelo seu testemunho de fé, Fátima foi homenageada pelo Agrupamento 317-Alverca, durante a cerimónia da Promessa.

Porque, na realidade, “há pessoas que passam pela nossa vida e nós nem damos conta”, outras há que “entram sem pedir licença e ficam”. Conquistam-nos. São especiais

 

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